Alvo de críticas de candomblecistas, vereadora se referiu ao ebó coletivo feito contra ela como “completa palhaçada”
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Foto: Moisés Rocha / Ag Haack / bahia.ba | Luiza Lopes / bahia.ba |
O vereador Moisés Rocha (PT) repudiou a fala de Marcelle Moraes, que se referiu ao ebó coletivo feito contra ela como “completa palhaçada”.
O petista pediu respeito da edil para com as religiões diversas e leu a definição de ebó como “uma limpeza espiritual”.
“Eu respeito muito a companheira que nos antecedeu, mas ela precisa antes de mais nada respeitar a religião de todos. Eu acredito que, ao subir a esta tribuna, poderia questionar a manifestação, mas não atingir e chamar de palhaçada e circo algo que é fundamental e essencial para a nossa religião. Esse assunto já era pra ter morrido caso houvesse uma certa tolerância da vereadora. Dialogar é o fundamental”, disse.
Moisés ainda cobrou que alguns vereadores aconselhassem Marcelle sobre respeito. “Temos que respeitar o povo. Precisamos ter uma conversa mais ao pé do ouvido com a companheira para haver respeito com as religiões. Essa é a casa do povo”, falou.
Depois, Marcos Mendes estendeu as críticas à vereadora: “Marcelle Moraes está colocando racismo religioso nesta Casa. Isso é sem noção. A falta de respeito e o racismo religioso feito nesta Casa precisam de críticas contundentes. Ela não entende o que é um ebó coletivo”.
Marcelle é alvo de um protesto nesta segunda-feira (15), feito por candomblecistas, após ela aproveitar o minuto de silêncio em homenagem a Makota Valdina e sugerir a mesma homenagem a um hipopótamo morto no zoológico de Salvador.
Fonte: bahia.ba
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