Enquanto boa parte da mídia parece fazer uma verdadeira campanha contra o uso da cloroquina no tratamento dos pacientes com o novo coronavírus, pesquisadores sérios em várias partes do mundo reconhecem a eficácia do medicamento. É o que diz, por exemplo, um estudo publicado no dia 05 desse mês.
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"A administração da combinação HCQ + AZ antes da ocorrência de complicações com COVID-19 é segura e associada a uma taxa de mortalidade muito baixa nos pacientes", conclui o estudo publicado na ScienceDirect, um dos maiores diretórios científicos do mundo!
Os pesquisadores quiseram avaliar justamente o uso da cloroquina (HCQ) associada à azitromicina (AZ) no tratamento do coronavírus em sua fase inicial, desde quando é diagnosticada a doença e apresentado os primeiros sintomas.
Intitulado "Tratamento precoce de pacientes com COVID-19 com hidroxicloroquina e azitromicina: uma análise retrospectiva de 1061 casos em Marselha, França", o estudo concluiu que 98,7% dos pacientes, em um total de 1061, foram curados fazendo uso da medicação.
Os 8 pacientes que morreram (0,75%) dos 46 ( apenas 4,3%) que apresentaram alguma complicação, tinham entre 74 e 95 anos e, segundo a pesquisa, a causa do falecimento também esteve associada à complicações de saúde. "Seis pacientes (75%) relataram hipertensão e um câncer ativo", diz o estudo.
"Um total de 2,3% dos pacientes relatou eventos adversos leves (sintomas gastrointestinais ou cutâneos, dor de cabeça, insônia e visão turva transitória)", diz a pesquisa.
Estudos errados com a cloroquina
Um dado de extrema relevância apontado pela pesquisa é sobre o erro cometido por outros pesquisadores na avaliação da eficácia ou não da cloroquina.
Os autores da atual pesquisa (20 no total) citaram estudos anteriores que supostamente apontariam a ineficácia da cloroquina contra o coronavírus, mas eles concluíram que "nenhum desses estudos foi perfeito".
"Nos estudos chinês e iraniano, os pacientes receberam vários tratamentos adicionais, incluindo antivirais", disseram os pesquisadores. Ou seja, a soma de outros fármacos prejudicou os resultados do tratamento com a cloroquina, fazendo parecer que a HCQ seria o problema.
No estudo atual, o receio pelos efeitos colaterais da cloroquina não foram significativos. "A grande maioria dos pacientes não relatou nenhum evento adverso que pudesse ser atribuído ao seu tratamento (97,6%). Vinte e cinco pacientes relataram eventos adversos leves e três interromperam o tratamento", dizem os pesquisadores.
O que isto significa?
Está claro que o uso da cloroquina no tratamento contra o coronavírus possui, sim, fundamentação científica. É de chamar atenção o número de mídias que parece ter entrado na torcida contrária ao medicamento, e tudo por quais interesses? Políticos?
A proposta do governo Bolsonaro para a ampliação do uso da cloroquina é justificável, e não uma fantasia. Na ausência de uma vacina 100% segura e eficaz, a medicina deve fazer uso dos recursos que dispõe, e até o momento este é o medicamento que tem apresentado resultados positivos em diversos protocolos já adotados dentro e fora do Brasil.
fonte: Sappno
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